O uso deste material é autorizado apenas para fins editoriais.
Petrobras esclarece sobre gestores
A matéria “Petrobras nomeia gerente demitido por corrupção como interino para driblar compliance”, publicada nesta quarta-feira (1/11) no site O Globo online, traz informações inverídicas.
Luís Fernando Nery não foi alvo de uma comissão interna de apuração (CIA) sobre ingressos em camarotes no carnaval baiano, como afirma a matéria. O empregado não foi acusado de corrupção, não atuava na gerência responsável pelo caso investigado e a conclusão da apuração interna não imputou qualquer responsabilidade ao profissional.
Também não é correta a informação sobre acordo para demissão ocorrida em 2019 e não tem relação com a apuração interna citada. Portanto, o empregado não foi demitido por corrupção como afirma equivocadamente o título da matéria. A demissão foi aplicada pelo então gerente executivo de Recursos Humanos, Cláudio Costa, por interesse da empresa, sem qualquer acusação de corrupção nem por meio de acordo.
O relatório de maio de 2020 citado na matéria trata de apuração sobre gestão relativa a outro contrato que não tem relação com o caso dos ingressos do carnaval baiano. Tal relatório não aponta em sua conclusão nenhum ato de corrupção.
Também não são verdadeiras as informações sobre os gestores da área jurídica da empresa. Marcelo Mello nunca foi sócio de Nestor Cerveró nem delator da Lava Jato. Pelo contrário, foi testemunha em favor do Ministério Público em processo contra Cerveró. O advogado já atuou no jurídico da Petrobras e atende às qualificações exigidas para a função de gerente executivo.
Carlos César Borromeu de Andrade é profissional de carreira da Petrobras, com mais de 30 anos de experiência, incluindo o exercício de cargos gerenciais. Na qualidade de gerente, Carlos Borromeu não era subordinado ao ex-diretor Nestor Cerveró, mas sim à Gerência Executiva do Jurídico à época.
Downloads
Você pode se interessar por
Navegue nas Seções:
Escolha um Canal:
Acessibilidade
Idioma:
Selecione um idioma: