Petrobras assina contrato de aquisição de equipamentos submarinos para bacias de Santos e Campos

Fabricação será realizada no Brasil a partir de 2024

Postado em 01/08/2024

Texto copiado!

A Petrobras assinou o primeiro contrato de aquisição de equipamentos submarinos para viabilizar o início da produção dos projetos de Atapu 2 e Sépia 2, a serem instalados no pré-sal da bacia de Santos, e para o campo de Roncador na bacia de Campos. O acordo comercial foi fechado com o grupo SLB OneSubsea e os equipamentos começarão a ser construídos ainda no terceiro trimestre deste ano, em fábricas localizadas no Brasil.

O contrato prevê o fornecimento de até 19 Árvores de Natal Molhadas (ANM), cinco Unidades de Distribuição Eletro-Hidráulicas (UDEHs), seis Pipeline End Manifolds (PLEM) e equipamentos sobressalentes. Já a prestação de serviços envolve assistência técnica, instalação, intervenção, preservação e manutenção dos equipamentos.

A fabricação das ANM, UDEH e PLEM será realizada em Taubaté (SP) e Curitiba (PR), com início do processo fabril no terceiro trimestre de 2024. Já a demanda de serviços estará totalmente localizada em fábricas em Macaé (RJ) e Rio das Ostras (RJ). O contrato prevê conteúdo local mínimo de pelo menos 55% para a fabricação de equipamentos e de 40% para as demandas de serviços, mas a expectativa da SLB OneSubsea é que se alcance um percentual de 65% e cerca de 3500 empregos diretos e indiretos durante a vigência do contrato.

“Com estes mecanismos de conteúdo local, a Petrobras garante a geração de empregos em nosso país, além de desenvolver a nossa cadeia de fornecedores nacionais”, afirma a diretora de Engenharia, Tecnologia e Inovação, Renata Baruzzi.

Esses equipamentos submarinos são fundamentais nos projetos de produção de petróleo e gás offshore, pois permitem o controle e a segurança das operações de produção. A Árvore de Natal Molhada (ANM) controla a produção do poço, as Unidades de Distribuição Hidráulica (UDEH) fornecem o fluido hidráulico necessário para operar a ANM, e o Pipeline End Manifold (PLEM) conecta o pipeline de produção com outros sistemas.

Sobre os projetos Atapu 2 e Sépia 2

As plataformas P-84 (Atapu 2) e P-85 (Sépia 2) são do tipo FPSO (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência) e serão instaladas em profundidade de água superior a 2 mil metros e terão, cada uma, capacidade de produção diária de 225 mil barris de óleo por dia e processamento de 10 milhões de metros cúbicos de gás por dia.

Atualmente, os campos de Atapu e Sépia contam com a produção de duas plataformas, sendo a P-70 no Campo de Atapu e o FPSO Carioca no campo de Sépia. P-84 e P-85 serão as segundas unidades em seus respectivos campos.

A Petrobras detém 65,7% de participação na jazida compartilhada de Atapu e 55,3% na jazida compartilhada de Sépia. Nas duas jazidas, a Petrobras é a operadora e a PPSA atua como gestora do contrato de partilha.

Notas

Downloads

Texto desta matéria

Download do texto

Fotos desta matéria

Download das fotos

Vídeos desta matéria





Canais

Idioma

Acessibilidade

Escolha um Canal:

Faça uma busca:

Sugestões de busca

Link do botão
Ícone do botão Exibir mais resultados
Ícone de carregamento

Mais pesquisados

Preço dos combustíveis

Pré-Sal

Time Petrobras

Acessibilidade

Alto-Contraste

Desligado

Ligado

Texto Grande

Desligado

Ligado

Idioma:

Selecione um idioma: