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Petrobras assina contrato de aquisição de equipamentos submarinos para bacias de Santos e Campos
Fabricação será realizada no Brasil a partir de 2024
Fernanda Sabença
O Diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores da Petrobras, Fernando Melgarejo, a Diretora de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras, Renata Baruzzi, e o Diretor Regional da SLB OneSubsea no Brasil, Carlos Tadeu Cunha, durante assinatura do contrato
Download O Diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores da Petrobras, Fernando Melgarejo, a Diretora de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras, Renata Baruzzi, e o Diretor Regional da SLB OneSubsea no Brasil, Carlos Tadeu Cunha, durante assinatura do contratoA Petrobras assinou o primeiro contrato de aquisição de equipamentos submarinos para viabilizar o início da produção dos projetos de Atapu 2 e Sépia 2, a serem instalados no pré-sal da bacia de Santos, e para o campo de Roncador na bacia de Campos. O acordo comercial foi fechado com o grupo SLB OneSubsea e os equipamentos começarão a ser construídos ainda no terceiro trimestre deste ano, em fábricas localizadas no Brasil.
O contrato prevê o fornecimento de até 19 Árvores de Natal Molhadas (ANM), cinco Unidades de Distribuição Eletro-Hidráulicas (UDEHs), seis Pipeline End Manifolds (PLEM) e equipamentos sobressalentes. Já a prestação de serviços envolve assistência técnica, instalação, intervenção, preservação e manutenção dos equipamentos.
A fabricação das ANM, UDEH e PLEM será realizada em Taubaté (SP) e Curitiba (PR), com início do processo fabril no terceiro trimestre de 2024. Já a demanda de serviços estará totalmente localizada em fábricas em Macaé (RJ) e Rio das Ostras (RJ). O contrato prevê conteúdo local mínimo de pelo menos 55% para a fabricação de equipamentos e de 40% para as demandas de serviços, mas a expectativa da SLB OneSubsea é que se alcance um percentual de 65% e cerca de 3500 empregos diretos e indiretos durante a vigência do contrato.
“Com estes mecanismos de conteúdo local, a Petrobras garante a geração de empregos em nosso país, além de desenvolver a nossa cadeia de fornecedores nacionais”, afirma a diretora de Engenharia, Tecnologia e Inovação, Renata Baruzzi.
Esses equipamentos submarinos são fundamentais nos projetos de produção de petróleo e gás offshore, pois permitem o controle e a segurança das operações de produção. A Árvore de Natal Molhada (ANM) controla a produção do poço, as Unidades de Distribuição Hidráulica (UDEH) fornecem o fluido hidráulico necessário para operar a ANM, e o Pipeline End Manifold (PLEM) conecta o pipeline de produção com outros sistemas.
Sobre os projetos Atapu 2 e Sépia 2
As plataformas P-84 (Atapu 2) e P-85 (Sépia 2) são do tipo FPSO (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência) e serão instaladas em profundidade de água superior a 2 mil metros e terão, cada uma, capacidade de produção diária de 225 mil barris de óleo por dia e processamento de 10 milhões de metros cúbicos de gás por dia.
Atualmente, os campos de Atapu e Sépia contam com a produção de duas plataformas, sendo a P-70 no Campo de Atapu e o FPSO Carioca no campo de Sépia. P-84 e P-85 serão as segundas unidades em seus respectivos campos.
A Petrobras detém 65,7% de participação na jazida compartilhada de Atapu e 55,3% na jazida compartilhada de Sépia. Nas duas jazidas, a Petrobras é a operadora e a PPSA atua como gestora do contrato de partilha.
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