Petrobras lança cartilha dentro da campanha Agosto Lilás

Postado em 09/08/2023

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Durante a campanha Agosto Lilás, de enfrentamento à violência contra a mulher, a Petrobras lançou nesta terça-feira (8) a cartilha "Prevenção e combate à discriminação, ao assédio moral e às violências de natureza sexual". O documento orienta, de forma educativa, com conceitos e exemplos práticos, como promover um ambiente de trabalho livre de violência. Toda a cartilha é permeada ainda por informações previstas no Código de Ética e Conduta da Companhia. 
 
O material é um grande guia. Ele explica, por exemplo, o que são os vieses inconscientes, estereótipos e preconceitos e como eles culminam em microagressões que podem criar um ambiente propício para a manifestação de condutas discriminatórias, assediadoras e mais gravemente violentas. Recheada de exemplos práticos, a cartilha explica também os diversos tipos de discriminação, como capacitismo, etarismo, racismo e outros.
 
“É de se imaginar que cada um desses tipos de discriminação baseados em fatores sociais (gênero, classe, raça, etnia, orientação sexual, deficiência, entre outros) cause inúmeros prejuízos a quem sofre, mas a verdade é que esses fatores não afetam as pessoas de maneira separada. O cruzamento entre dois ou mais desses fatores sociais é o que conhecemos como interseccionalidade. Essa interação entre fatores torna determinados grupos ou pessoas mais expostos a sofrerem discriminações e opressões de maneiras combinadas, potencializando os impactos e deixando-os mais nocivos. Uma pessoa que pertença a grupos diversos tem experiências específicas e enfrenta desafios particulares... É o caso de mulheres negras, por exemplo, duplamente vulneráveis e suscetíveis à discriminação por raça e por gênero”, explica um trecho da cartilha. 
 
A discriminação e o assédio são formas de violência que podem estar sobrepostas e interligadas. Assim, o documento também detalha como o assédio moral se manifesta no dia a dia, com exemplos práticos de situações que o caracterizam, desde deterioração proposital das condições de trabalho até violência física e verbal. Fica evidente que os assuntos são complexos e é preciso entendê-los em suas origens para que haja mudanças reais. O assédio sexual, por exemplo, tem origem na discriminação de gênero. A cartilha tem um capítulo dedicado a explicar os diversos tipos de assédio sexual e a diferença para importunação sexual e estupro, além de mostrar que todas as violências de natureza sexual têm em comum o fato de atentarem contra a dignidade e a liberdade sexual das pessoas, ressaltando a importância de se falar sobre o consentimento. 
 
O silêncio, o medo e a omissão, ainda muito comuns quando se fala em assédio e discriminação, contribuem para a manutenção dos ciclos de violência. Nesse sentido, a cartilha orienta que todos os tipos de violência sejam denunciados, com dicas práticas de como agir em situações como essas, seja como vítima, testemunha ou gestor. 
 
A companhia disponibiliza para todos os seus públicos de interesse um Canal de Denúncia externo, independente, disponível 24 horas por dia, sete dias por semana, nos idiomas português, inglês e espanhol. O Canal pode ser acesso por telefone (0800 601 6925) ou internet (www.contatoseguro.com.br/petrobras). 
 
E como um dos grandes avanços da companhia nessa agenda, o documento reforça a disponibilidade do Canal de Acolhimento da Petrobras (0800-2872270), para toda a força de trabalho, que pode ser acionado 24horas por dia para uma escuta empática e sigilosa e o fornecimento de orientações para uma eventual denúncia. Está disponível, ainda, o plantão de suporte psicológico (0800-2872267 Opção 2), também com plantão 24 horas.
 
“O documento é um marco no enfrentamento da discriminação e do assédio dentro da Petrobras, pois ele tem a importante missão de fazer com que as pessoas entendam e falem sobre o assunto. Sozinho ele não muda nada, mas é um ponto de partida para um ambiente de trabalho livre de qualquer tipo de violência, pois, além de ensinar, convida a todos para se sentirem parte da solução e se enxergarem como parte do problema também. O respeito nas relações pessoais e de trabalho é um desejo e um dever de todos”, disse a gerente de Conformidade Camila Zimmermann, uma das idealizadoras do projeto.

Acesse a cartilha aqui.

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