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Petrobras e BNDES discutem transição energética justa no país
Debate reuniu representantes do governo, indústria e agências internacionais em torno do tema
Foto: Rafael Pereira
Jean Paul Prates e o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante
Download Jean Paul Prates e o presidente do BNDES, Aloizio MercadanteA Petrobras e o BNDES promoveram nesta quarta-feira (11/10) o seminário “Caminhos para transição energética justa no Brasil”. O objetivo do encontro foi contribuir para o entendimento dos desafios da transição e o papel da indústria de petróleo e gás na transformação para uma economia de baixo carbono justa, que concilie suprimento energético com sustentabilidade ambiental e social. O seminário reuniu representantes do governo, indústria e agências internacionais, que foram recebidos pelos presidentes da Petrobras, Jean Paul Prates e do BNDES Aloizio Mercadante, promotores do seminário.
“Estamos comprometidos com uma transição energética justa, que não deixe nenhum cidadão brasileiro para trás e que abra caminho para novas oportunidades. Uma transição em direção a uma economia de baixo carbono, em que as comunidades tenham garantia de disponibilidade e acesso à energia, além de confiabilidade no abastecimento”, afirmou Jean Paul Prates, presidente da Petrobras.
Prates acredita que o movimento se dará de forma natural com o aproveitamento do conhecimento acumulado pela empresa. “Nossa vocação para inovar e quebrar paradigmas tecnológicos, comprovada ao longo de sete décadas de história, nos credencia a protagonizar a transição justa no país. “Usaremos as sinergias das áreas de negócio com a nova indústria em construção, seja por meio da produção de combustíveis sustentáveis em nossas refinarias, da experiência das atividades no mar, associada à eólica offshore ou com o gás para produção de hidrogênio”, exemplificou. Ele destacou que até 15% dos investimentos totais da empresa serão investidos em projetos de baixo carbono no período de 2024 a 2028 e que a Petrobras pretende liderar a transição energética no país sem abrir mão de parcerias com grandes empresas nacionais e internacionais.
Já no painel “Oportunidades e desafios para o Brasil na exploração da Margem Equatorial”, o diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Joelson Mendes, destacou as oportunidades a serem criadas e a garantia do suprimento energético por meio da reposição de reservas estratégicas para o país:
“As atividades de investigação na Margem Equatorial têm potencial para abrir uma nova fronteira energética para o Brasil, e a consequente geração de oportunidades para a sociedade. Se for comprovada a viabilidade técnica e econômica da área, será um salto em direção ao futuro. As operações futuras serão associadas a fontes renováveis de energia e irão contribuir para que o processo de transição energética ocorra de forma justa”, assegurou.
O diretor de Transição Energética da companhia, Maurício Tolmasquim, participou do painel “Rumo à economia de baixo carbono”. Ele deixou claro que a transição energética é um caminho irreversível, mas que deve ocorrer em paralelo à redução gradual da produção de petróleo. “Os próximos anos serão decisivos na construção de um futuro de baixo carbono alinhado à transição energética justa, que não trave o desenvolvimento econômico e social e que, ao mesmo tempo, potencialize novos investimentos e ajude a fornecer soluções energéticas justas e acessíveis à população brasileira. A Petrobras tem se posicionado cada vez mais claramente em relação à transição energética justa e nosso esforço está concentrado em integrar nossos modelos de negócio rumo à aceleração do desenvolvimento das energias renováveis no Brasil.”
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