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Exposição celebra a diversidade das línguas indígenas no Museu da Língua Portuguesa em SP
Últimos dias para visitar a mostra, selecionada em edital da Petrobras para valorização das expressões culturais brasileiras
A exposição “Nhe'ẽ Porã: Memória e Transformação”, em cartaz até o dia 23 de abril no Museu da Língua Portuguesa em São Paulo (SP), integra as comemorações do Dia dos Povos Indígenas com apresentações de cinema indígena, cantos tradicionais, visitas educativas e uma nova instalação artística aberta ao público.
A mostra é uma das 15 iniciativas contempladas no edital Petrobras Cultural – Múltiplas Expressões, que selecionou projetos culturais por todo o Brasil com o objetivo de valorizar a diversidade cultural brasileira na programação de espaços culturais.
Com curadoria da artista indígena Daiara Tukano, a exposição propõe uma imersão nas cerca de 175 línguas indígenas que existem atualmente no país. A mostra inclui obras de cerca de 50 artistas indígenas, incluindo nomes reconhecidos como Paulo Dessana, Denilson Baniwa e Jaider Esbell, além da consultoria especial da linguista Luciana Storto, coordenação de pesquisa e assistência curatorial da antropóloga Majoí Gongora, em diálogo com a curadora especial do Museu da Língua Portuguesa, Isa Grinspum Ferraz.
Em parceria com o projeto social Janelas para o Amanhã, da organização social Recode, também patrocinado pela Petrobras, jovens de Santos e Cubatão participarão de atividades educativas sobre a riqueza e diversidade cultural dos povos indígenas.
Marcando as comemorações do mês de abril, no qual se comemora o dia dos povos indígenas, a mostra ganhou algumas intervenções artísticas extras, como exibições de filmes e músicas de diversos povos indígenas, incluindo os Guajajara, Huni Kuin, Pankararu e Guarani, entre outros.
Antes de entrar na exposição, o público também poderá interagir com uma instalação na entrada, oferecida pela Petrobras, onde os visitantes poderão colher frutos de uma árvore cenográfica – pequenos cartões com palavras traduzidas do português para vários dos idiomas indígenas abordados na exposição.
A abertura da exposição marca, no Brasil, o lançamento da Década Internacional das Línguas Indígenas (2022-2032), instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) e coordenada pela UNESCO em todo o mundo. Algumas das atividades acontecem em parceria com a exposição Escola Panapaná, em cartaz na Pinacoteca, espaço cultural vizinho, com curadoria de Denilson Baniwa.
O conteúdo também está disponível para os visitantes online no site (https://nheepora.mlp.org.br/), onde também é possível baixar gratuitamente materiais educativos e de pesquisa. A exposição conta com recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
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