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Petrobras quer estar entre as três empresas de óleo e gás mais bem colocadas no ranking de Direitos Humanos até 2030
Companhia reforçou sua estrutura de DH e capacitou 97% dos empregados no assunto em 2023
Divulgação Petrobras
A Petrobras vai aumentar para 25% o percentual de mulheres e 25% de pessoas negras em posição de liderança até 2030
Download A Petrobras vai aumentar para 25% o percentual de mulheres e 25% de pessoas negras em posição de liderança até 2030A Petrobras acaba de lançar, nesta terça-feira (07/05), seu Caderno de Direitos Humanos e Cidadania Corporativa em que destaca os principais avanços de 2023 na sua ambição de integrar as fontes energéticas, com atenção total às pessoas, à segurança e com respeito ao meio ambiente. Um dos objetivos estratégicos da Petrobras é ser uma das três empresas de óleo e gás mais bem colocadas no ranking da Corporate Human Rights Benchmarking, que avalia 230 empresas globais em relação aos riscos em direitos humanos.
Entre os compromissos assumidos em sua estratégia para ser uma das empresas de referência em direitos Humanos até 2030, a Petrobras pretende implantar a devida diligência, processo de avaliação dos riscos em direitos humanos considerando todos os públicos envolvidos, em 100% das operações. A empresa planeja ainda capacitar 100% dos empregados próprios e terceiros em Direitos Humanos, aumentar de 20% para 25% o percentual de mulheres e 25% de pessoas negras em posição de liderança; e implementar 100% dos compromissos do Movimento Mente em Foco do Pacto Global até 2030.
“Queremos ser uma referência em direitos humanos na indústria e, principalmente, para todos os trabalhadores e comunidades onde atuamos. Nossa ideia é também multiplicar esses cuidados estimulando nossos fornecedores a adotarem uma gestão que respeite e promova os direitos humanos. Para chegar nesse patamar, precisamos do engajamento de todas as lideranças e profissionais da empresa. Em 2023 trabalhamos muito forte em capacitação e campanhas para colocar o compromisso com os direitos humanos no nosso dia a dia”, afirma José Maria Rangel, Gerente Executivo de Responsabilidade Social.
Para estar pronta para esse desafio, a empresa fortaleceu sua estrutura organizacional dedicada a direitos humanos com a criação de quatro gerências setoriais que devem trabalhar de forma integrada para disseminar as ações em toda a empresa e nas relações com os públicos de interesse. Além dessas gerências, uma Comissão de Direitos Humanos, coordenada pela Responsabilidade Social, com a participação de 77 profissionais de 31 gerências executivas e duas subsidiárias, realizou 46 ações no último ano para implementar a agenda de direitos humanos da companhia.
Documentos normativos, com a aprovação do Conselho de Administração, completam a base para a realização de ações afirmativas e o estabelecimento de metas e indicadores a serem monitorados. Um exemplo foi a aprovação da Política de Diversidade, Equidade e Inclusão, que prevê ações voltadas para grupos sub-representados, como mulheres, pessoas com deficiência e pessoas negras. Já a atualização da Política de Responsabilidade Social, construída em um processo de ampla escuta, com a participação da força de trabalho da Petrobras e de convidados externos, prevê a devida diligência em direitos humanos e o combate à discriminação, assédio e violência sexual no trabalho. Esse documento fala ainda sobre a contribuição para a transição energética justa, considerando a redução da pobreza energética e o desenvolvimento sustentável e o investimento em conservação de florestas e oceanos para evitar a perda de biodiversidade e mitigar as mudanças do clima.
Conhecer para proteger
O treinamento em Direitos Humanos se tornou obrigatório na companhia e atingiu, em 2023, 97% dos empregados capacitados. Em 2024, o curso será estendido aos prestadores de serviço e trabalhadores das empresas do Sistema Petrobras. A “Prevenção e combate à discriminação, ao assédio moral e às violências sexuais” também foi foco de iniciativas de capacitação. A Petrobras disponibilizou um curso a distância que traz conceitos e informações sobre a estrutura disponível para lidar com casos de discriminação e assédio e os mecanismos de prevenção e orientação para as vítimas ou pessoas que tenham conhecimentos de alguma ocorrência.
Programas para a prevenção de violência sexual e fomento da equidade racial
Uma equipe multidisciplinar foi escalada para rever os procedimentos internos e tratamentos de denúncias de assédio e importunação sexual contra mulheres em resposta a denúncias recebidas pela companhia. Uma série de diálogos com mulheres forneceram insumos para criar o Programa Petrobras contra a Violência Sexual, que foi estruturado em quatro eixos de atuação: Estratégia, Prevenção, Acolhimento e Tratamento de denúncias.
Já o Programa de Equidade Racial da Petrobras estabelece iniciativas para fortalecer uma cultura organizacional associada aos valores da equidade racial. O programa realiza ações para ampliar a participação de pessoas negras em funções gerenciais e especialistas, engajar lideranças e buscar saúde e bem-estar nas relações de trabalho. A Petrobras também pretende envolver a cadeia de fornecedores para estimular a equidade racial, bem como suas redes e parceiros de negócios. A principal meta do programa é alcançar o percentual de 25% de pessoas negras em posição de liderança até 2030.
Com foco na saúde integral, a Petrobras destaca sua adesão ao Movimento Mente em Foco, iniciativa do Pacto Global da ONU para frear a tendência de crescimento dos transtornos mentais que aumentaram em todo o mundo após a pandemia. Para reverter essa tendência nos números que se refletem também na empresa, o Programa Saúde Mental criou a meta de capacitação de 100% da liderança em saúde mental. No último ano, mais de 6.500 gestores foram capacitados. O acompanhamento de saúde mental é voluntário e disponibilizado a todos os empregados.
Acesse aqui o Caderno de Direitos Humanos e Cidadania Corporativa na íntegra
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