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Presidente da Petrobras apresenta planos para expansão da oferta de gás natural
A companhia investirá US$ 5,2 bilhões para ampliar a oferta de gás nacional
Foto: Pedro Torres
Presidente da Petrobras no Seminário Gás Brasileiro para a Reindustrialização do Brasil, na sede da FIESP, em São Paulo, em 17/04/2023
Download Presidente da Petrobras no Seminário Gás Brasileiro para a Reindustrialização do Brasil, na sede da FIESP, em São Paulo, em 17/04/2023A implantação de novos projetos da Petrobras para produção e escoamento de gás, que somam investimentos de US$ 5,2 bilhões, foram apresentados hoje (17/4) pelo presidente da companhia, Jean Paul Prates, durante o Seminário Gás Brasileiro para a Reindustrialização do Brasil, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
O Plano Estratégico 2023-27 da Petrobras prevê o desenvolvimento de novos campos e novas infraestruturas como os projetos em parceria de Sergipe Águas Profundas (SEAP), com capacidade de 18 milhões m³/dia, e BM-C-33, na Bacia de Campos, com capacidade de 16 milhões m³/dia; além do Projeto Integrado Rota 3, previsto para 2024 e com capacidade de até 21 milhões m³/dia. Estas novas infraestruturas agregarão uma capacidade de até 55 milhões m³/dia na oferta de gás nacional.
Prates também explicou como é feita a reinjeção de gás nos reservatórios, que faz parte do processo de descarbonização e aumento da produção de petróleo. O gás do pré-sal contém grande quantidade de CO2 que precisa ser reinjetado de volta nos campos de produção com parte do gás natural. Além disso, devido às condições de pressão dos reservatórios, esse processo proporciona maior produção de petróleo.
“Essa captura de CO2 representa a maior operação desse tipo no mundo. Vamos manter as melhores práticas de sustentabilidade para a redução das emissões e descarbonização dos processos. O nosso dever é produzir petróleo e gás de forma eficiente e com o máximo de descarbonização”, destacou Prates.
Em termos percentuais, durante 2022, aproximadamente 40% do gás reinjetado foi devido ao CO2, e outros 40% do gás reinjetado foi para aumento da produção de petróleo. O restante se deve à falta de mercado consumidor (sistema Norte) e a limitações temporárias de infraestrutura de escoamento, que deixará de existir com a entrada de operação da Rota 3 no ano que vem.
Conforme Tiago da Rosa Homem, Gerente Executivo de Reservatórios da Petrobras, que participou da mesa-redonda sobre oferta de gás durante o Seminário, é fundamental criar um ambiente cada vez mais competitivo para o gás natural e produção de petróleo. “Com o desenvolvimento de novas reservas e conclusão da Rota 3, a Petrobras vai proporcionar grande aumento da oferta de gás a partir de 2025. No entanto, não é fácil encontrar petróleo economicamente viável, por isso é fundamental utilizar os melhores recursos e técnicas para extrair o máximo e otimizar os recursos energéticos do país”.
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