Petrobras inaugura no Espírito Santo laboratório de impressão 3D que supre necessidades de equipamentos em plataformas

Fabricação de peças reduz tempo de manutenção e gera economia

Postado em 08/12/2022

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A Petrobras inaugurou em 30 de novembro o Laboratório de Impressão 3D (LAB i3D) da Unidade de Negócios de Exploração e Produção do Espírito Santo (UN-ES), ambiente onde é possível criar objetos diretamente a partir do computador, utilizando plástico como matéria-prima. O novo espaço também busca apoiar as plataformas na criação dos modelos 3D, oferecendo um catálogo digital de peças, simulações eletrônicas e os documentos necessários para gestão de mudança na aplicação dos componentes.
 
O foco do trabalho do LAB i3D é atender as plataformas com peças que sejam partes de componentes não vendidos separadamente, obsoletas ou com necessidade de melhorias, conforme demandas específicas. Podem desenvolver ainda gabaritos e ferramentas de apoio à operação e manutenção. Um exemplo da aplicação dos objetos impressos no LAB i3D foi a criação de um difusor de ar-condicionado com um novo conceito, resolvendo um problema no direcionamento de ar para os camarotes e salas das plataformas.
 
Nascido a bordo da P-58, nas conversas de corredor e nas oficinas, o projeto iniciou os trabalhos em 2019. Apoiado pela liderança, os equipamentos foram adquiridos e em pouco tempo se estabeleceu uma rotina de aplicação da impressão 3D para apoiar a manutenção. Com o compartilhamento dessa experiência, várias unidades também puderam iniciar seus testes, contribuindo para um importante capítulo na Transformação Digital da companhia. Atualmente o laboratório apoia 15 plataformas dos campos de Roncador, Jubarte, Albacora, Barracuda, Búzios, Marlim Sul, Marlim e Tupi. As refinarias da Petrobras também já estão começando a ser atendidas pelo LAB i3D.
 
Recentemente, a equipe do LAB i3D, profissionais da P-58, do Centro de Pesquisas da Petrobras e do Senai/Joinville conseguiram fabricar uma peça de metal para um compressor de ar, resolvendo um problema operacional em apenas seis dias, enquanto o tempo médio de fornecimento desse componente seria de 218 dias. "Caso ocorra a parada deste equipamento, em poucos minutos o ar comprimido é fechado, levando ao fechamento gradual dos poços até a parada da produção da plataforma", explica Marcos Fabio Pereira, supervisor de manutenção na P-58.

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