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Petrobras bate recorde de reinjeção de CO2 no pré-sal
Tecnologias pioneiras contribuíram para volume acumulado de injeção de 67,9 milhões de toneladas de CO2 entre 2008 e 2024.
André Ribeiro / Agência Petrobras
A plataforma P-74, que opera no pré-sal da Bacia de Santos, é uma das que capturam e reinjetam CO2. A tecnologia pioneira, presente em plataformas do pré-sal da Bacia de Santos, reduz as emissões de CO2 e otimiza a recuperação de óleo.
Download A plataforma P-74, que opera no pré-sal da Bacia de Santos, é uma das que capturam e reinjetam CO2. A tecnologia pioneira, presente em plataformas do pré-sal da Bacia de Santos, reduz as emissões de CO2 e otimiza a recuperação de óleo.A Petrobras reinjetou 14,2 milhões de toneladas de CO2 nos reservatórios do pré-sal da Bacia de Santos, no ano passado, superando o volume de 13 milhões de tCO2 reinjetado em 2023. Além de pioneiro em águas ultraprofundas, o programa é o maior em operação no mundo, considerando a quantidade de CO2 reinjetada anualmente. De acordo com o último relatório da Global CCS Institute (GCCSI, 2024) a capacidade de injeção anual dos projetos de CCUS (captura, utilização e armazenamento de carbono, na sigla em inglês) em operação no mundo alcançou 51 milhões de tCO2 em 2024. Assim, a injeção nos reservatórios do pré-sal corresponde a mais de um quarto (28%) da capacidade global reportada para o ano de 2024. Tecnologias pioneiras contribuíram para volume acumulado de injeção de 67,9 milhões de toneladas de CO2 entre 2008 e 2024.
“A estratégia, que associa o CCUS à recuperação avançada de petróleo (EOR - Enhanced Oil Recovery), foi crucial para a Petrobras viabilizar a produção de petróleo com menor emissão por barril produzido (a média do mundo é 70% superior à média do pré-sal atual)", afirma a diretora de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras, Renata Baruzzi.
Atualmente, 22 FPSOs (plataformas que produzem e armazenam petróleo), que operam no pré-sal da Bacia de Santos, são equipados com sistemas para captura e reinjeção do CO2. A aplicação desta tecnologia no ambiente de águas ultraprofundas é pioneira no mundo e, ao mesmo tempo em que reduz as emissões de CO2, otimiza a recuperação de óleo (CCUS-EOR).
“Com a entrada em operação de novas unidades de produção, a perspectiva é de atingir a marca, em volume acumulado, de 80 milhões de toneladas de CO2 reinjetadas até o final de 2025”, analisa o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da companhia, Maurício Tolmasquim.
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