Petrobras investe mais de R$ 13 milhões em cinco novos projetos de conservação de florestas no RJ, SP e PR

Iniciativas integram Programa Petrobras Socioambiental, que já contribuiu para a recuperação ou conservação direta de mais de 175 mil hectares de florestas e áreas naturais, equivalente a 175 mil estádios de futebol

Postado em 25/11/2022

Texto copiado!

A Petrobras está investindo R$ 13,1 milhões em cinco novos projetos ambientais destinados à conservação e restauração de florestas nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná. As iniciativas resultam da seleção pública do Programa Petrobras Socioambiental promovida pela companhia em 2021 e abrangem os projetos Produtores de Água e Floresta; De Olho nos Rios; Guará Vermelho; Olha o Clima, Litoral e Guapiaçu. Eles se somam a 16 outras iniciativas apoiadas pela Petrobras com a finalidade de conservar florestas e contribuir para mitigar os efeitos das mudanças climáticas e reduzir as emissões de gases de efeito estufa.

Em 2021 os projetos vigentes atuaram na recuperação ou conservação direta de mais de 175 mil hectares de florestas e áreas naturais da Mata Atlântica, Amazônia, Caatinga e Cerrado, contribuindo para a remoção líquida ou emissões evitadas de cerca de 1,3 milhão de toneladas de CO2 equivalente.  

O projeto Produtores de Água e Floresta, realizado pela Associação Pró-Gestão das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (Agevap), tem seu foco na conservação da bacia hidrográfica do rio Guandu, que abastece a região metropolitana do Rio de Janeiro. A iniciativa envolverá comunidades rurais e quilombolas no município de Rio Claro (RJ), por meio de treinamentos em produção agropecuária sustentável e restauração florestal para os produtores rurais da região, estimulando boas práticas para conciliar produção agrícola e preservação ambiental.

O projeto também fará ações de recuperação ambiental de 45 hectares de áreas degradadas, com plantio de 31 mil mudas, além de estudos sobre impactos da restauração e conservação promovida em nascentes da região, incluindo estimativas de emissão e retenção de carbono em áreas de conservação e restauração.

Estimativa de capturar mais de 34 mil toneladas de carbono

Já o projeto De Olho nos Rios, da Associação Mata Ciliar, associa recuperação ambiental e produção agroflorestal nas bacias hidrográficas dos rios Atibaia e Jaguari, importantes mananciais para o Sistema Cantareira, que abastece grande parte de São Paulo e região metropolitana. As ações do projeto envolvem restauração florestal com plantio de matas ciliares e módulos agroflorestais, incentivando a gestão participativa de pequenos e médios produtores rurais e contribuindo também para a geração de trabalho e renda nas áreas atendidas pelo projeto.

Para isso, atua nas frentes de capacitação ambiental, plantio e distribuição de mudas para recomposição de matas ciliares, e manejo e conservação de Áreas de Proteção Ambiental (APAs) com foco na implantação de sistemas alternativos de agricultura e técnicas de controle de erosão no solo. O objetivo é recuperar mais de 72 hectares, com estimativa de capturar cerca de 34.500 toneladas de CO2.

Preservação de rios e manguezais

Em Cubatão (SP), o projeto Guará Vermelho, desenvolvido pelo Nudaer (Núcleo de Defesa Ambiental e Educacional entre Rios), tem o objetivo de promover a recuperação, conservação e preservação dos rios Cubatão e Casqueiro, incluindo alguns de seus afluentes.

Este Projeto atuará na frente de restauração florestal com plantio de 400 mudas em áreas degradadas de Cubatão, na instalação de ecobarreiras no rio Casqueiro e mutirões de limpeza e retirada de lixo acumulado nas margens dos rios. Ao mesmo tempo, também investirá na sensibilização e educação ambiental das comunidades locais, com expectativa de alcançar 700 pessoas, incluindo ações educativas específicas para 150 crianças de 4 a 5 anos matriculadas na rede municipal de ensino.

A ave símbolo do projeto, o guará-vermelho, será objeto de pesquisas e monitoramento de sua população na região.

Recuperação e educação ambiental no Paraná

No litoral do Paraná, o projeto Olha o Clima, Litoral tem seu foco nos impactos das mudanças climáticas sobre ecossistemas litorâneos, como os manguezais e marismas (ecossistemas de vegetação herbácea em áreas alagadas pelas marés), essenciais para o equilíbrio do bioma oceânico e ameaçados pelo aumento do nível dos mares. Desenvolvido pelo Mater Natura - Instituto de Estudos Ambientais, o projeto abrange ações de recuperação e educação ambiental nos sete municípios litorâneos do Paraná.

O projeto atuará no combate às braquiárias-d’água, espécie exótica invasora que ameaça os manguezais e brejos salinos na Baía de Antonina (PR), com ações de manejo numa área de seis hectares. Como essas plantas prejudicam o desenvolvimento das espécies nativas, sua retirada é fundamental para a conservação destes ambientes e sua biota, incluindo espécies ameaçadas de extinção, como a ave bicudinho-do-brejo, e será potencializado com ações de engajamento das comunidades de pescadores artesanais da região.

O projeto também procura identificar as vulnerabilidades às mudanças climáticas dos ecossistemas naturais costeiros e das populações que dependem deles. Para isto, serão feitos modelos das alterações causadas pelas mudanças climáticas na região, mapeando e classificando o litoral paranaense quanto ao nível de vulnerabilidade e buscando desenvolver planos de adaptação. Com base nesse mapeamento, o projeto, irá formular, junto com diferentes atores da sociedade, um arcabouço de estratégias de adaptação baseadas em ações de conservação de manguezais e ecossistemas associados.

Restauração da biodiversidade

Além desses, o projeto Guapiaçu, realizado pelo Instituto de Ação Socioambiental, que integra a Rede de Conservação Águas da Guanabara ( REDAGUA), foi renovado e entrou em sua quarta fase, estendendo sua expertise para outras áreas de preservação nos municípios de Cachoeiras de Macacu, Itaboraí, Maricá e Magé (RJ). Em sua nova edição, o Guapiaçu combina ações de restauração, monitoramento de biodiversidade e reintrodução de fauna nativa, além de educação ambiental, integrando jovens, mulheres, pessoas com deficiência e outros públicos residentes nas comunidades atendidas.

A recuperação do ecossistema deve ser monitorada para avaliação do estoque de Carbono e da recuperação da funcionalidade florestal, por meio de mapeamento de áreas para restauração. Também haverá ações de reintrodução de espécies da fauna nativa, como a anta, e o monitoramento de espécies nativas como onças-pardas, pacas e macacos muriquis, que servem de indicadores de qualidade do ambiente.

Entre 2013 e 2021, o Guapiaçu teve resultados expressivos com o patrocínio da Petrobras, como a restauração de 261 hectares de mata atlântica, somando mais de 180 mil mudas plantadas, e a reintrodução com sucesso de antas na Reserva Ecológica de Guapiaçu (REGUA) e Parque Estadual dos Três Picos (PETP), em Cachoeiras de Macacu. O projeto também se destacou em ações de educação ambiental, como formação de monitores ambientais, atividades com alunos de Ensino Médio e construção de trilha adaptada para pessoas com deficiência.

Notas

Downloads

Texto desta matéria

Download do texto

Fotos desta matéria

Download das fotos

Vídeos desta matéria





Canais

Idioma

Acessibilidade

Escolha um Canal:

Faça uma busca:

Sugestões de busca

Link do botão
Ícone do botão Exibir mais resultados
Ícone de carregamento

Mais pesquisados

Preço dos combustíveis

Pré-Sal

Time Petrobras

Acessibilidade

Alto-Contraste

Desligado

Ligado

Texto Grande

Desligado

Ligado

Idioma:

Selecione um idioma: