O uso deste material é autorizado apenas para fins editoriais.
Petrobras e Consórcio Amazônia Legal formarão grupo de trabalho com foco em ações de sustentabilidade na Margem Equatorial
Jean Paul Prates e governadores da região se reuniram em São Luís, Maranhão
Jean Paul Prates participa de evento com foco em sustentabilidade na Margem Equatorial
Download Jean Paul Prates participa de evento com foco em sustentabilidade na Margem EquatorialDiscutir prioridades e definir ações nas áreas ambiental e social na Margem Equatorial será o principal objetivo de um grupo de trabalho formado por representantes da Petrobras e dos governos dos estados que integram o Consórcio Amazônia Legal. A proposta foi definida nesta sexta-feira (15), durante reunião entre o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates e os governadores Carlos Brandão, do Maranhão; Helder Barbalho, do Pará; Clécio Vieira, do Amapá; Antônio Denarium, de Roraima além de representantes dos governos de outros estados das regiões Norte e Nordeste. O encontro ocorreu durante o fórum “Transição Justa e Segurança Energética”, organizado pela Petrobras em parceria com o Consórcio Amazônia Legal e o Governo do Maranhão, em São Luís.
A transição energética justa, que não seja excludente, beneficiando todos os segmentos da população, é uma das preocupações da Petrobras, de acordo com Jean Paul Prates, que realizou a abertura e o encerramento do evento. Para o presidente, o Fórum estreitou a relação de parceria entre a Petrobras e os estados do Consórcio Amazônia Legal, que é formada pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. No diálogo, além da construção do grupo de trabalho, a Petrobras apresentará ao Consórcio a carteira de projetos que estão sendo desenvolvidos em relação à preservação e a sustentabilidade e investimentos na região.
“Transição energética justa é aquela que não deixa ninguém para trás. Nem as gerações futuras, para as quais precisamos garantir as condições adequadas de vida do planeta, enfrentando a questão urgente das mudanças climáticas, nem as gerações atuais, que precisam agora de qualidade de vida, de justiça social, de energia acessível”, explicou Prates, ressaltando que a Petrobras buscará novas energias, sem abrir mão da produção de petróleo. “A Margem Equatorial, que vai do Norte ao Nordeste, talvez venha a ser a primeira região do mundo a desenvolver uma reserva de petróleo com muita responsabilidade, muitas contrapartidas socioambientais, muito cuidado, e ao mesmo tempo, com novas energias, como a eólica offshore. A Margem Equatorial será fundamental nessa transição justa, tanto sob o aspecto de novas reservas como na descarbonização das operações”, afirma Jean Paul Prates.
O governador do Maranhão, anfitrião do evento, destacou que o Fórum foi um marco histórico no debate sobre a Margem Equatorial, garantindo transparência e participação popular. “Tivemos a oportunidade de ouvir as explicações dos técnicos da Petrobras, em várias palestras, com pessoas que conhecem muito bem a área petrolífera e de gás, explicando o que pode ser feito daqui para frente. É isso que estamos fazendo aqui, buscando caminhos para que possamos prospectar e descobrir se realmente tem petróleo nessa região. Montamos um grupo de trabalho entre governadores da Amazônia Legal e técnicos da Petrobras e vamos formatar um grande projeto que vai ser pioneiro de exploração de petróleo com preservação, para a gente mostrar para o mundo esse novo modelo de exploração preocupada com o meio ambiente”, disse Carlos Brandão.
Para o governador do Pará, Hélder Barbalho, que preside o consórcio Amazônia Legal, a exploração da Margem Equatorial, acontecendo de forma responsável e sustentável e compatível com a agenda ambiental da Amazônia e do nosso país, beneficiará a região, inclusive com a perspectiva de novos investimentos da Petrobras. Para Hélder a reunião garantiu um estreitamento da parceria entre a empresa e os estados amazônicos: “Por um lado, a Petrobras convencer e apresentar as soluções que possam fazer com que a demanda da companhia, como detentora dos direitos de exploração, possa ocorrer na Margem Equatorial, e os estados apresentando a proposta para que a Petrobras possa ser um parceiro estratégico para as soluções advindas da natureza que possam gerar preservação ambiental e, acima de tudo, possam transformar a floresta viva num novo e importante ativo para a construção de soluções sociais para população que vive na nossa região”.
Palestras e Debates
O fórum “Transição Justa e Segurança Energética” promoveu palestras para debater as interfaces do tema. Diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Joelson Mendes, conduziu a palestra “Atuação da Petrobras nas Bacias Norte e Nordeste”, detalhando que o foco da pesquisa da Petrobras está nas novas fronteiras de óleo e gás. “Estamos em busca de uma nova geração de campos, que possam produzir e garantir a segurança energética do país, como avaliamos ser possível na Margem Equatorial, onde pretendemos contribuir para a inovação, ciência e tecnologia na região. Além disso, faremos investimentos que resultarão na geração de emprego e renda para a população local”, pontuou Joelson.
A programação incluiu também as palestras “Novas fronteiras e produção de petróleo e gás nas bacias terrestres de Solimões e Parnaíba”, liderada por Frederico Miranda, diretor de Exploração, Reservatório e Tecnologias de Baixo Carbono na Eneva; “Simulador do Impacto Socioeconômico do Petróleo e Gás na Margem Equatorial”, conduzida por Márcio Guerra Amorim, superintendente do Observatório Nacional da Indústria; “Circulação oceânica da região Amazônica e seus ecossistemas marinhos - Conhecimento existente e tecnologias inovadoras para preservação e prevenção”, do Carlos Leandro da Silva Jr., gerente de Negócios em Inovação da OceanPact; e “Fontes de Energia Fósseis e a Coexistência com as Renováveis”, conduzida por Elisa Salomão, Chefe do Departamento de Gás e Petróleo do BNDES.
Downloads
Você pode se interessar por
Navegue nas Seções:
Escolha um Canal:
Acessibilidade
Idioma:
Selecione um idioma: