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Petrobras aumenta para R$ 254 milhões os novos investimentos socioambientais no Sudeste e Pantanal
Seleção Pública Socioambiental anuncia 34 projetos aprovados, seis a mais do que o previsto
Rafa Pereira
Representantes de novos projetos socioambientais aprovados na segunda etapa da Seleção Pública Petrobras Socioambiental 2023
Download Representantes de novos projetos socioambientais aprovados na segunda etapa da Seleção Pública Petrobras Socioambiental 2023A Petrobras anunciou nesta quarta-feira (26/06), na Sala Cecília Meireles, no Centro do Rio de Janeiro, os 34 projetos socioambientais aprovados na segunda etapa da Seleção Pública 2023. Serão investidos R$ 254 milhões nessas iniciativas voltadas para os estados do Sudeste e um projeto no Pantanal durante o período de 36 meses.
“Em função da qualidade das propostas recebidas e da necessidade de complementação da carteira de projetos vigente, a Petrobras optou por ampliar o número de projetos contemplados de 28 previstos para 34. O investimento inicial de R$ 220 milhões previsto para essa etapa aumentou para R$ 254 milhões ao longo dos três anos de execução”, afirma José Maria Rangel, gerente executivo de Responsabilidade Social.
Os novos projetos vão reforçar o Programa Petrobras Socioambiental, que atualmente conta com 75 projetos com ações realizadas em 245 municípios de 22 estados. A Seleção Pública recebeu inscrições de 334 propostas para projetos não-incentivados (sem possibilidade de aproveitamento de benefício fiscal), o que representa uma relação de 14,5 propostas por oportunidade; e 23 propostas para projetos incentivados (com possibilidade de aproveitamento de benefício fiscal), com uma proporção de 4,6 propostas por oportunidade.
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Com os 34 novos projetos integrantes do Programa Petrobras Socioambiental, a companhia espera ampliar parcerias que visam a fortalecer os direitos sociais, ambientais, territoriais e culturais das comunidades e populações locais e geram resultados positivos para o negócio e para a sociedade. Os projetos ambientais contemplados atuam no desenvolvimento de soluções para temas como o combate ao lixo no mar, restauração e conservação florestal, proteção de espécies ameaçadas de extinção.
Os projetos sociais atuarão no fortalecimento do sistema de garantia dos direitos da criança e do adolescente, inserção profissional digna, geração de renda por meio do empreendedorismo, contribuição para superar a situação de rua e fortalecimento de associações, cooperativas e outras organizações coletivas. Também está entre as ações de todos os projetos a preocupação em promover a justiça ambiental, o enfrentamento ao racismo e a equidade racial e o combate ao preconceito.
Uma novidade nessa Seleção é que os projetos terão 36 meses para executar as ações. Esse aumento de um ano no tempo de contrato, segundo Marcela Levigard, gerente de Projetos Sociais, contribui para aumentar a consistência dos resultados de cada projeto e para a sustentabilidade das organizações parceiras. “Com um prazo maior para execução conseguimos conhecer melhor as demandas das comunidades e ter uma contribuição mais efetiva para as pessoas e o meio ambiente. Temos recebido também comentários favoráveis dos parceiros sobre a troca de conhecimento entre as equipes dos projetos e da Petrobras no trabalho constante de monitoramento. Os relatos são de que esse intercâmbio ajuda as OSCs a aprimorarem sua gestão financeira, de comunicação, o que permite que eles conquistem, inclusive, novos parceiros para financiar as organizações”, conta Marcela.
Entre os 34 projetos selecionados, três já tiveram apoio da Petrobras em ciclos anteriores. O projeto Escola Multidisciplinar Profissionalizante de Artes e Ofícios, que atua no Espírito Santo, vai formar mão-de-obra técnica especializada na restauração e recuperação de edifícios de interesse histórico, contribuindo para a diminuição da taxa de desemprego e melhorando a qualidade de vida de jovens. O Projeto Mantas do Brasil, com sede em Santos (SP), retorna a carteira depois de dois ciclos, com a proposta de ampliar o conhecimento sobre as raias-manta no litoral brasileiro e contribuir para a redução de impactos que afetam suas populações. A instituição Onda Verde, que já realizou ações de educação ambiental para 30 mil jovens da rede pública e plantio de 200 mil mudas de árvores, vai agora realizar o projeto Conexão em Clima com objetivo de restaurar áreas na Reserva Biológica de Tinguá, localizada em seis cidades do estado Rio de Janeiro, e formar jovens líderes climáticos nas cidades próximas à Refinaria Duque de Caxias (Reduc).
Para a Petrobras, esse retorno é reflexo da capacidade técnica, conhecimento do território e amadurecimento das instituições, já que são projetos passaram mais uma vez pelo crivo de Comissões de Seleção multidisciplinares formada por especialistas da Petrobras, membros da sociedade civil, do poder público e de universidades, responsáveis por avaliar critérios como a perspectiva de transformação socioambiental, relevância para a localidade e para os negócios da Petrobras.
Próximas etapas
Todas as instituições contempladas passarão por um processo de diligência de integridade, procedimento adotado regularmente para identificar possíveis riscos e aumentar a segurança nas contratações realizadas pela Petrobras. Os projetos passam ainda por uma etapa de ajustes técnicos a fim de adequar as propostas aos requisitos de gestão e monitoramento físico-financeiro; em seguida, por uma Comissão de Negociação e Análise para garantir que os valores solicitados nos projetos são condizentes com os parâmetros de mercado e só depois são assinados os contratos. Os projetos iniciarão suas atividades em 2025.
Nos últimos 5 anos, a Petrobras investiu R$ 573 milhões em projetos socioambientais das linhas de Educação, Desenvolvimento Econômico e Social, Florestas e Oceano. No período de 2024 a 2028, considerando apenas os projetos aprovados nas duas etapas da Seleção Pública de 2023, serão investidos R$ 466 milhões com os 65 projetos, maior volume de recursos investido em uma seleção socioambiental no Brasil.
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