Petrobras e Vale celebram parceria para teste com bunker de conteúdo renovável

Postado em 24/04/2025

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A Petrobras, por meio da Petrobras Singapore, e a Vale fecharam parceria comercial para o abastecimento de um navio afretado pela mineradora com Very Low Sulfur (VLS) B24, combustível marítimo com 24 % de biodiesel de segunda geração. Em colaboração com a empresa Oldendorff Carriers, o navio graneleiro Luise Oldendorff foi abastecido em Singapura, em 22/04/2025, para a realização de testes.
 
O produto foi formulado pela própria Petrobras Singapore (PSPL) em seus tanques arrendados localmente, pela mistura de 76% de óleo combustível fóssil proveniente das refinarias do Sistema Petrobras e 24% de UCOME, biocombustível originado do processamento de óleo de cozinha usado (UCO), comprado na região.
 
A Petrobras Singapore possui a certificação ISCC EU, a qual garante que seu produto atende aos rigorosos critérios de sustentabilidade, requisito que acompanha toda a cadeia logística do biocombustível envolvida nesse processo.
 
O teste com biobunker dá continuidade à parceira estratégica entre a Petrobras e a Vale, que prevê o fornecimento de produtos com foco em competitividade e no avanço da pauta de descarbonização.
 
“Estamos desenvolvendo combustíveis cada vez mais sustentáveis e honrando nosso compromisso de descarbonização das nossas atividades. A parceria com a Vale é mais uma concretização do objetivo da Petrobras de aperfeiçoar a capacidade produtiva e a estrutura logística da empresa, para entregar ao mercado produtos mais verdes e reforçar nossa estratégia de descarbonização”, afirma a presidente da Petrobras, Magda Chambriard.
 
“A Vale tem um firme compromisso de promover a descarbonização das suas operações. Nesse contexto, nossa área de navegação tem avaliado diversos cenários para reduzir as emissões de GEE no transporte marítimo, o que inclui o desenvolvimento de soluções multicombustíveis para navios novos e existentes que transportam nossos produtos globalmente. A Petrobras é uma parceira muito importante nesse processo”, afirma o CEO da Vale, Gustavo Pimenta.
 
Os testes com combustíveis alternativos em navios afretados pela Vale são parte de uma série de iniciativas da mineradora para fomentar e apoiar a descarbonização no transporte marítimo global, alinhadas às metas de redução de emissões da Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla em inglês). A Vale tem a meta de reduzir suas emissões de escopos 1 e 2 em 33% até 2030. A empresa também se comprometeu com a redução de 15% nas emissões do escopo 3 até 2035, relacionadas à cadeia de valor, da qual a maioria das emissões do transporte marítimo faz parte.
 
Para a Petrobras, a comercialização do bunker com conteúdo renovável está alinhada à estratégia de desenvolvimento e oferta de novos produtos, em direção a um mercado de baixo carbono, e de inovar para gerar valor para o negócio, viabilizando soluções em novas energias e descarbonização. O Plano de Negócios 2025-2029 da companhia prevê investimento de US$ 16,3 bilhões em iniciativas de transição energética, englobando, além dos projetos em Energias de Baixo Carbono, projetos para descarbonização das operações e Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) que permeia todos os segmentos. Esse volume representa 15% do CAPEX total previsto para o quinquênio (contra 11% no plano anterior) e um aumento de 42% em relação ao plano anterior. 

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