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Petrobras e majors do setor de óleo e gás reduzem emissões de metano em 40%
Relatório da OGCI (entidade do setor de O&G) divulga avanços globais em redução de emissões de gases de efeito estufa. Empresas investiram US$ 40 bi em soluções de baixo carbono nos últimos cinco anos
As doze empresas da indústria global de petróleo e gás que integram a OGCI (Oil and Gas Climate Initiative), incluindo a Petrobras, reduziram, em conjunto, as emissões absolutas de metano em cerca de 40% e as emissões absolutas de Gases de Efeito Estufa (GEE) em 18%, desde 2017. Juntas, essas companhias respondem por aproximadamente 30% da produção mundial de petróleo e gás. Criada em 2017, a OGCI reúne as chamadas majors (principais empresas da indústria de O&G, como Shell, CNPC, Equinor, Total, ExxonMobil, Chevron, entre outras), dedicadas a desenvolver, em parceria, soluções sustentáveis para reduzir as emissões de gases de efeito estufa.
Para atingir esses resultados, as companhias investiram um total de US$ 40 bilhões em soluções de baixo carbono nos últimos cinco anos. Esses dados foram anunciados no relatório anual da entidade – o OGCI Progress Report 2022 (OGCI | Annual Progress Report 2022 | Leadership With Impact) – , que publica os principais resultados do ano, indicadores e o panorama futuro do setor.
Em linha com a missão da OGCI de reduzir as emissões de GEE do setor de óleo e gás, a Petrobras é atualmente uma das líderes mundiais na produção de petróleo com menor emissão de gases de efeito estufa. As emissões da companhia para cada barril produzido caíram praticamente à metade nos últimos 11 anos, alcançando um patamar abaixo de 16 kg CO2e/barril. Esse resultado coloca a empresa entre os melhores da indústria nesse indicador. Além disso, nos campos do pré-sal da Bacia de Santos, a companhia lidera o maior programa de reinjeção de CO2 mundo, em volume anual reinjetado.
Compromisso com transição energética
Em seu Plano Estratégico para o período de 2023 a 2027, divulgado em dezembro, a Petrobras reforça seu compromisso com a mitigação da mudança climática e a transição energética. A companhia revisou seus compromissos de sustentabilidade, buscando acelerar a descarbonização das operações, alcançar maior eficiência em metano, assim como dobrar a reinjeção de CO2 em projetos de CCUS (Captura, Utilização e Armazenamento de carbono) até 2025. A meta de redução da intensidade de emissões de metano abrange também a meta de redução da intensidade de GEE do E&P e a redução de emissões absolutas da Petrobras.
“Nossa ambição é neutralizar as emissões até 2050 nas atividades sob nosso controle e influenciar nossos parceiros a atingir a mesma ambição em ativos não operados. Para isso, praticamente dobramos o orçamento destinado ao fortalecimento de nossas ações em baixo carbono, com um volume US$ 4,4 bilhões em soluções tecnológicas e projetos de descarbonização.”, disse o Diretor de Sustentabilidade e Relacionamento Institucional da Petrobras, Rafael Chaves.
Além disso, as ações da companhia estão alinhadas ao compromisso de zero queima de rotina em flare até 2030, conforme iniciativa do Banco Mundial, e ao compromisso estabelecido pelo Brasil na COP-26, que prevê redução de 30% das emissões de metano até 2030 (com base em 2020). Em paralelo, a Petrobras é signatária da ambição “near-zero methane” , em parceria com a OGCI, bem como coopera com o desenvolvimento do painel global de monitoramento de flaring, disponibilizado em plataforma na web pelo fundo GGFR (Global Gas Flaring Reduction Partnership).
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