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Petrobras assume comercialização do enxofre produzido em suas refinarias
Operação está sendo realizada por meio da subsidiária Petrobras Biocombustível e deve gerar lucro anual de aproximadamente R$ 36 milhões
Equipes da Pbio e da Reduc no pátio de armazenamento de enxofre sólido da refinaria
Download Equipes da Pbio e da Reduc no pátio de armazenamento de enxofre sólido da refinariaA Petrobras iniciou a comercialização do enxofre produzido em suas refinarias a partir desta quinta-feira (01/02). A comercialização do produto foi concedida à Petrobras Biocombustível (Pbio), subsidiária 100% Petrobras, responsável atualmente pela produção e comercialização de biodiesel. Com a mudança, a companhia passará a deter o resultado da venda de 100% do enxofre produzido pelas refinarias da Petrobras, que corresponde a 9% do que é consumido anualmente no país, cujo total é em sua maioria composto por produtos importados.
Observando uma série de sinergias e oportunidades, o início da operação foi marcado pelo primeiro carregamento de enxofre comercializado pela Pbio, que saiu na tarde desta quinta-feira da Refinaria Duque de Caxias (REDUC), que já conta com projeto para substituir as vendas de enxofre sólido para líquido, em linha com as oportunidades de mercado.
O enxofre é uma importante matéria-prima da indústria química refinada, servindo a grandes players de diversos setores, como fertilizantes, papel e celulose, borracha, produtos de higiene e limpeza, além da indústria alimentícia, entre outros do chamado “Mercado Premium”. A exclusividade também propiciará que a Pbio agregue valor aos produtos a serem comercializados, promovendo a mudança de enxofre sólido para líquido ou produzindo enxofre pastilhado, por exemplo, aumentando a margem de lucro da empresa. Antes o enxofre produzido nas refinarias da Petrobras era comercializado pela Vibra.
Para o gerente setorial de vendas da Pbio, Deivis Araújo, além das inúmeras vantagens em fazer com que a totalidade da produção nacional de um elemento tão importante esteja vinculada ao nome da Petrobras, essa operação também representará um significativo ganho comercial para a empresa. “Para o ano de 2024, temos a previsão de uma produção total de 180 mil toneladas de enxofre em nossas unidades. Toda essa produção já está negociada e isso representará cerca de R$ 36 milhões de lucro para a empresa no período, e o melhor, otimizando a operação em nossas refinarias, sem comprometer a retirada do enxofre dos pátios”, explica.
O gerente executivo de Comercialização no Mercado Interno da Petrobras, Sandro Paes Barreto, enfatiza que tudo foi planejado e estruturado conjuntamente entre as equipes envolvidas para que a nova atividade não cause qualquer alteração na rotina das refinarias. “Não haverá descontinuidade ou impacto operacional com a alteração da empresa que fará a comercialização do enxofre. Toda a gestão de mudança foi cuidadosamente preparada, conforme procedimentos da Petrobras”, afirma.
O presidente da Pbio, Danilo de Siqueira Campos, destaca o fato das excelentes perspectivas a curto prazo terem um grande significado para a empresa. “Para a PBio, este momento representa o começo de uma nova fase na vida da empresa, que colherá resultados certamente muito bons das vendas que fará ainda no primeiro semestre de 2024”.
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