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Petrobras alcança resultado histórico anual na taxa de queima em suas unidades de processamento de gás natural
Resultados contribuem para a redução das emissões operacionais de gases de efeito estufa da companhia
Acervo Petrobras
Unidade de Tratamento de Gás de Cacimbas - Linhares/ES
Download Unidade de Tratamento de Gás de Cacimbas - Linhares/ESA Petrobras alcançou em 2023 o melhor resultado histórico anual na taxa de queima de gás em tocha nas unidades de Processamento de Gás Natural vinculadas à Diretoria de Processos Industriais e Produtos da companhia, atingindo a marca de 0,16%. O indicador mede o percentual de queima de gás em relação à produção total das unidades.
O resultado traduz os esforços da empresa pela busca de operações com maior eficiência e menores emissões de gases de efeito estufa (GEEs), contribuindo com os objetivos estratégicos da Companhia, na busca constante pela excelência operacional, uma das frentes do nosso Programa Carbono Neutro, com impacto positivo ao meio ambiente e às pessoas.
Entre 2017 e 2023, houve uma redução de 78% no indicador, passando de 0,72% para 0,16%, evidenciando a consistência na queda histórica. Estima-se que essa melhoria ao longo do período seja correspondente a 971 mil toneladas de CO2 equivalente que deixaram de ser emitidas, considerando como referência as taxas do primeiro ano do período. Vale ressaltar que a capacidade total de processamento das plantas que passam por essa aferição é de 65,2 milhões de m3/dia.
Para o diretor de Processos industriais e Produtos da Petrobras, William França, o resultado alcançado reflete a integração entre a equipe técnica e os objetivos estratégicos da companhia. “Temos consciência do empenho da Petrobras em atingir níveis de excelência em sua performance, mas o alcance de uma marca assim também demonstra o quanto é importante para nós o que hoje é um dos principais objetivos da empresa, de promover uma transição energética justa”, comemora França.
O Diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Maurício Tolmasquim, ressaltou que a Petrobras reduziu em 39% suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) entre 2015 e 2022. “Medidas de ganhos de eficiência das operações como essa são fundamentais para atingirmos nossos compromissos de redução de emissões de forma mais efetiva e com menores custos”, comenta Tolmasquim.
Sobre a Tocha
A tocha, ou flare, não é uma unidade operacional, mas sim um importante sistema de segurança da unidade de processamento de gás. Sua função é evitar o descarte de gases inflamáveis ou tóxicos para a atmosfera, realizando a queima segura desses compostos.
Descarbonização das operações e investimentos em baixo carbono
A Petrobras tem um conjunto de metas de redução de emissões para médio e longo prazo (2025 e 2030), que envolvem 100% de suas atividades (escopos 1 e 2). Além de meta para redução de 30% das emissões absolutas operacionais em 2030 (base 2015), a Petrobras ambiciona neutralizar as emissões operacionais de gases de efeito estufa nas atividades em território brasileiro sob seu controle até 2050.
Recentemente, a Petrobras anunciou o Plano Estratégico 2024-2028, tendo como um dos principais direcionadores, preparar a empresa para um futuro mais sustentável, na busca por uma transição energética justa e segura no país, conciliando o foco atual em óleo e gás com a busca pela diversificação de portfólio em negócios de baixo carbono.
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