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Petrobras alcança 3,14 milhões barris de óleo equivalente produzidos por dia no 3º trimestre de 2025
Produção média de óleo e gás cresceu 16,9% em 12 meses. Produção e venda de derivados também apresentaram desempenho sólido. Diesel teve crescimento de 12,2% nas vendas no trimestre
Divulgação / Petrobras
P-78 chegou no Campo de Búzios em setembro de 2025
Download P-78 chegou no Campo de Búzios em setembro de 2025No 3º trimestre de 2025 (3T25), a produção média de óleo, LGN e gás natural alcançou 3,14 MMboed (milhões barris de óleo equivalente por dia), 7,6% acima do 2º trimestre de 2025 e 16,9% acima do 3º trimestre de 2024, em função, principalmente, do atingimento do topo de produção (capacidade de projeto) do FPSO Almirante Tamandaré, no campo de Búzios, e aumento da capacidade de produção do FPSO Marechal Duque de Caxias, no campo de Mero.
Além disso, houve o ramp-up (aumento gradual de produção) dos FPSOs Maria Quitéria, no campo de Jubarte, Anita Garibaldi e Anna Nery, nos campos de Marlim e Voador, e Alexandre de Gusmão, no campo de Mero.
Também contribuíram para este aumento de produção o menor volume de perdas por paradas e manutenções e a maior eficiência operacional nas Bacias de Campos e Santos. A eficiência realizada nos primeiros 9 meses do ano, em relação a 2024, foi cerca de 3% maior, incluindo aumento em campos com produção bastante significativa, como Tupi e Búzios.
Neste trimestre, entraram em operação 11 novos poços produtores, sendo sete na Bacia de Campos e quatro na Bacia de Santos.
Em 25 de setembro, o FPSO Marechal Duque de Caxias atingiu a marca de 200 mil bpd, 20 mil bpd acima da sua capacidade nominal de projeto, conforme autorizado pelos órgãos competentes.
O FPSO Almirante Tamandaré, que entrou em produção em fevereiro deste ano, em Búzios, alcançou o topo de produção previsto de 225 mil bpd em 14 de agosto, com apenas cinco poços produtores e três meses de antecedência em relação ao cronograma inicial. Em 09 de outubro, a unidade atingiu a marca de 250 mil bpd, acima da sua capacidade nominal de projeto, conforme autorizado pelos órgãos competentes, tornando-se a plataforma de maior produção de petróleo da Petrobras e do Brasil.
O navio-plataforma P-78 chegou tripulado no dia 30 de setembro ao campo de Búzios, onde já iniciou as atividades de ancoragem. A plataforma é a sétima unidade a ser instalada no campo de Búzios, após a P-74, P-75, P-76, P-77, Almirante Barroso e Almirante Tamandaré. Sua capacidade de produção será de 180 mil barris de petróleo por dia, além de comprimir até 7,2 milhões de m³ de gás diários. O início da produção está previsto para o 4T25.
Neste trimestre, destacam-se alguns recordes de produção:
- Produção total operada no 3T25: 4,54 milhões de boed (recorde anterior de 4,20 milhões de boed no 2T25).
- Produção total própria no 3T25: 3,14 milhões de boed (recorde anterior de 3,02 milhões de boed no 4T19).
- Produção total operada no pré-sal no 3T25: 3,88 milhões de boed (recorde anterior de 3,62 milhões de boed no 2T25).
- Produção total própria no pré-sal no 3T25: 2,56 milhões de boed (recorde anterior de 2,41 milhões de boed no 2T25).
- As plataformas do campo de Búzios romperam a marca de produção operada de 900 mil bpd de óleo em 07 de outubro.
Crescimento na produção e venda de derivados
No 3T25, as vendas de derivados apresentaram um sólido desempenho, alcançando o volume total de 1.804 Mbpd (mil barris por dia) comercializados no mercado interno. Destaque para as vendas de diesel que registraram um crescimento de 12,2%, com o diesel S10 respondendo por 67,8% do volume total comercializado no trimestre e alcançando 68,4% em setembro, estabelecendo recordes trimestral e mensal, respectivamente.
O trimestre também foi marcado pelo recorde das exportações de petróleo que alcançaram a marca de 814 Mbpd, acompanhando a maior produção de óleo pelo E&P.
No 3T25, o parque de refino reafirmou sua eficiência operacional e sustentou, mais uma vez, volumes expressivos de produção de derivados. O fator de utilização total (FUT) atingiu 94%, acima dos 91% registrados no trimestre anterior, refletindo o elevado aproveitamento das capacidades instaladas.
A produção de derivados alcançou 1.790 Mbpd, representando um crescimento de 3,5% em relação ao 2T25. A produção de derivados de alto valor agregado (diesel, QAV e gasolina) representou 69% do volume total no trimestre (68% no 2T25), reforçando a maximização de rentabilidade do parque.
Em relação ao perfil do petróleo processado, a participação de óleo do pré-sal na carga manteve-se elevada no trimestre, alcançando 69%. Este resultado está em linha com a estratégia da companhia de otimização do uso de correntes de maior valor agregado e menor intensidade de carbono.
Foi concluída, em 03 de outubro, a assinatura de cinco contratos de serviços para a construção das unidades que compõem o Projeto Refino Boaventura, marco na modernização do parque de refino. O projeto propiciará a integração entre a REDUC e o Complexo de Energias Boaventura, ampliando a produção de diesel S10 em 76 Mbpd, e de Querosene de Aviação (QAV) em 20 Mbpd. Além disso, o Boaventura possibilitará a produção de 12 Mbpd de lubrificantes Grupo II, agregando valor e competitividade ao portfólio.
A Petrobras consolidou relevantes avanços em sua trajetória de descarbonização e inovação no 3T25, com destaque para o segmento de combustíveis sustentáveis de aviação (SAF). Foi realizado teste de produção na REVAP e foi obtida a certificação internacional ISCC para a produção de SAF na REDUC, que já tem a autorização da ANP para a incorporação de até 1,2% de matéria-prima renovável na produção. A previsão é que a REDUC inicie a produção de SAF ainda em 2025, visando comercializar até 10 Mbpd do combustível sustentável. Essas iniciativas ampliam o portfólio de produtos de baixo carbono e reforçam o alinhamento da Petrobras aos compromissos assumidos pelas empresas de aviação com o CORSIA (Carbon Offsetting and Reduction Scheme for International Aviation) a partir de 2027, bem como às exigências da Lei do Combustível do Futuro.
No 3T25, a companhia avançou no mercado livre de gás natural, atingindo a marca de 6,5 MMm³/d de volume contratado nessa modalidade, um crescimento de 14% em relação ao 2T25. Esses resultados reafirmam a competitividade da carteira da Petrobras e destacam o compromisso com a alocação eficiente do gás natural.
Além disso, em agosto, as usinas termelétricas Ibirité e Termorio iniciaram a entrega antecipada da potência contratada no Leilão de Reserva de Capacidade de 2021, que estava prevista para julho de 2026. Com isso, foram disponibilizados 1,12 GW de potência ao operador nacional do sistema, para garantir a confiabilidade e flexibilidade do sistema elétrico diante da expansão das energias renováveis.
Esses dados estão presentes no relatório de produção e vendas da Petrobras, divulgado nesta sexta-feira (24/10/2025). Clique aqui para ter acesso ao relatório completo.
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