Perguntas e respostas sobre a perfuração em águas profundas do Amapá

Postado em 22/10/2025

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Veja abaixo respostas para as principais perguntas sobre a perfuração em águas profundas do Amapá.

Quais são os próximos passos agora que o Ibama concedeu a licença para perfuração?

Após a concessão de licença pelo Ibama, a Petrobras iniciou na segunda-feira (20/10) a perfuração do poço, em águas profundas do Amapá, a 500 km da foz do rio Amazonas e a 175 km da costa, na Margem Equatorial brasileira. O trabalho deve durar aproximadamente cinco meses. Após esse prazo, os dados obtidos serão avaliados pela equipe técnica da Petrobras. Por meio dessa pesquisa exploratória, a companhia busca obter mais informações geológicas e avaliar a viabilidade econômica da área. Não há produção de petróleo nessa fase.

Como a Petrobras avalia o processo de licenciamento do Bloco FZA-M-59?

A Petrobras e o Ibama mantiveram o diálogo permanente em todas as etapas do processo. A companhia atendeu a todos os requisitos estabelecidos pelo Ibama, cumpriu integralmente o processo de licenciamento ambiental e respondeu a todos os pedidos de ajustes solicitados, inclusive após a Avaliação Pré-Operacional (APO). Ao longo dessas etapas, a Petrobras comprovou ao Ibama a sua capacidade técnica e a eficácia do plano de resposta à emergência e de atendimento à fauna propostos no processo de licenciamento.

O contrato de aluguel da sonda de perfuração NS-42, firmado pela Petrobras com a Foresea, segue vigente? Este será o equipamento utilizado na perfuração?

A Petrobras mantém ativa a estrutura e recursos humanos e físicos dedicados à perfuração do poço, incluindo o navio-sonda NS-42, que está pronto para iniciar a operação.

Qual é a reserva de petróleo estimada pela Petrobras na Bacia da Foz do Amazonas?

A Margem Equatorial, onde está localizada a Bacia da Foz do Amazonas, é uma região de nova fronteira exploratória. É o processo de pesquisa autorizado pelo Ibama que permitirá o levantamento dessas informações.

Além do poço Morpho, a Petrobras estuda outras perfurações no bloco FZA-M-59?  Quais serão os próximos passos de atuação da Petrobras na costa do Amapá?

A atividade exploratória na Margem Equatorial envolve a perfuração de mais de um poço. No caso do bloco FZA-M-59 a Petrobras avaliará os resultados após a perfuração do poço Morpho. Estão também em andamento o processo de licenciamento de perfuração nos blocos FZA-M-57, 86, 88, 125 e 127. Toda a infraestrutura disponibilizada para o bloco FZA-M-59, incluindo os Centros de Atendimento à Fauna em Belém e Oiapoque, estará disponível para utilização nos demais projetos desenvolvidos na Margem Equatorial.

Qual a importância para a Petrobras de abrir uma nova fronteira de atuação na Margem Equatorial?

A exploração de petróleo é essencial para evitar que o Brasil passe de autossuficiente para importador de petróleo a partir dos anos 2030.  O declínio natural da produção exigirá investimentos em exploração e produção de petróleo para que a demanda seja atendida. Para a Petrobras, conciliar o foco na exploração responsável de petróleo e gás com a expansão do portfólio de negócios de baixo carbono é o caminho mais eficaz para que o Brasil avance na transição energética justa sem comprometer sua soberania energética, seu desenvolvimento e sua competitividade internacional.

Como a Petrobras tem contribuído para uma transição energética justa?

A Petrobras está comprometida com uma transição energética justa, inclusiva e financeiramente viável. Esse compromisso está refletido no Plano de Negócios 2025–2029 da companhia, que prevê investimentos de cerca de 90 bilhões de reais direcionados a iniciativas de transição energética — um aumento de 42% em relação ao plano anterior, representando 15% do CAPEX total.
Esses investimentos englobam projetos em energias de baixo carbono, projetos para descarbonização das operações e Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, que permeiam todos os segmentos. A Petrobras está investindo em bioprodutos, com destaque para etanol, biodiesel, biometano e projetos de biorrefino e em novas fontes de energia de baixo carbono, como eólica, solar fotovoltaica e hidrogênio de baixa emissão de carbono.

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