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Navio-plataforma Marechal Duque de Caxias parte da China rumo ao Brasil
Unidade será interligada a equipamento para reinjetar gás, ainda no fundo do oceano, de forma pioneira
Divulgação MISC
FPSO Marechal Duque de Caxias saiu neste sábado de Yantai rumo ao campo de Mero, na Bacia de Santos
Download FPSO Marechal Duque de Caxias saiu neste sábado de Yantai rumo ao campo de Mero, na Bacia de SantosO navio-plataforma Marechal Duque de Caxias saiu neste sábado, 24/2, de Yantai, China, rumo ao campo de Mero, operado pela Petrobras, no pré-sal da Bacia de Santos. A plataforma entrará em operação a partir de setembro deste ano e tem capacidade de produzir até 180 mil barris de óleo e de comprimir até 12 milhões de metros cúbicos de gás, tudo isso diariamente.
A unidade, afretada pela Petrobras junto à MISC, fará parte do 3º sistema de produção definitivo de Mero e aumentará a capacidade instalada de produção do campo para 590 mil barris diários de petróleo. Esse sistema de produção prevê a interligação de 15 poços à unidade, 8 produtores de óleo e 7 injetores de água e gás, por meio de uma infraestrutura submarina composta por 80 km de dutos rígidos de produção e injeção, 47 km dutos flexíveis de serviços e 44 Km de umbilicais de controle.
A plataforma, do tipo FPSO (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência, da sigla em inglês), será interligada ao equipamento HISEP, que fará a separação do óleo e do gás no fundo do oceano, de onde fará a reinjeção do gás rico em CO2, de forma pioneira. O HISEP, tecnologia patenteada pela Petrobras, tem o potencial de aumentar a produção e desafogar a planta de processamento de gás da superfície, ao mesmo tempo em que reduz a intensidade das emissões de gases de efeito estufa. O FPSO possui outras tecnologias para diminuição de emissões como, por exemplo, a CCUS (Carbon Capture, Utilization and Storage), onde o gás rico em CO2 é reinjetado no reservatório.
“Nosso foco é produzir com responsabilidade e, nesse sentido, adotamos tecnologias para aumentar a eficiência na produção e, além disso, temos uma preocupação constante com a descarbonização em nossas atividades, com uma produção mais limpa, na intenção de continuarmos na nossa trajetória de diminuição de emissões de gases de efeito estufa”, declarou o diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Joelson Mendes.
Mero é o terceiro maior campo do Brasil em volume de óleo in place (o que pode ser recuperado no reservatório), atrás apenas de Tupi e Búzios, também localizados no pré-sal da Bacia de Santos. Além do FPSO Duque de Caixas, a Petrobras colocará em operação outra unidade em Meroem 2025.
“Estamos dando sequência ao projeto de Mero, principalmente para garantir a segurança energética do país, já que o potencial desse campo é muito grande e faz dele um dos ativos principais da Petrobras, no qual investiremos os esforços de nossos técnicos, extremamente qualificados”, sintetizou o diretor de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras, Carlos José Travassos.
As operações do campo unitizado de Mero são conduzidas pelo Consórcio operado pela Petrobras (38,6%), em parceria com a Shell Brasil (19,3%), TotalEnergies (19,3%), CNOOC (9,65%), CNPC (9,65%) e Pré-Sal Petróleo S.A (PPSA) (3,5%), como representante da União na área não contratada.
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