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FPSO Marechal Duque de Caxias alcança topo de produção no pré-sal
Plataforma atingiu 180 mil barris de óleo produzido por dia no campo de Mero, na Bacia de Santos, apenas 201 dias após início das operações, com a entrada em operação do quarto poço produtor
Acervo MISC
Navio-plataforma alcançou o topo de produção, com 180 mil barris de óleo por dia
Download Navio-plataforma alcançou o topo de produção, com 180 mil barris de óleo por diaO navio-plataforma Marechal Duque de Caxias, instalado no campo de Mero, no pré-sal da Bacia de Santos, alcançou ontem, 19 de maio, o topo de produção, com 180 mil barris de óleo por dia (bpd). O ramp-up - período entre a primeira extração e o momento em que a unidade atinge sua capacidade máxima planejada - durou 201 dias. A unidade, do tipo FPSO (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência, da sigla em inglês), entrou em produção no dia 30 de outubro do ano passado. A plataforma está localizada a cerca de 180 quilômetros da costa do Rio de Janeiro, ancorada em profundidade d' água de 2.000 metros.
Ao todo, a unidade terá 15 poços: oito produtores de óleo e sete injetores de água e gás, interligados à plataforma por meio de uma infraestrutura submarina. O FPSO Marechal Duque de Caxias é o terceiro navio-plataforma deste porte instalado em Mero nos últimos 30 meses. Além da unidade, operam no campo os FPSOs Pioneiro de Libra, Guanabara e Sepetiba.
“Graças ao empenho de nossos times e à adoção de novas tecnologias, conseguimos obter um resultado excelente no ramp-up da unidade. A plataforma Marechal Duque de Caxias tem características que servem muito bem ao projeto atual da Petrobras, de manutenção de altos níveis de produção e uso de tecnologias de descarbonização”, diz Sylvia Anjos, diretora de Exploração e Produção da companhia.
“A plataforma será a primeira a usar, a partir de 2028, a tecnologia HISEP (High Pressure Separation), que representa um grande avanço na produção offshore, ao permitir a separação de gás e óleo no fundo do oceano. Por meio desse sistema, o gás com alto teor de CO2 é reinjetado diretamente no reservatório a partir do leito marinho, reduzindo significativamente as emissões e otimizando a produção de óleo no FPSO”, informa o Gerente Executivo de Libra, Bruno Moczydlower.
Com mais este navio-plataforma atingindo a capacidade de 180 mil bopd, o potencial de produção do campo supera 590 mil bopd. Mero é um campo unitizado, operado pela Petrobras (38,6%), em parceria com a Shell Brasil (19,3%), TotalEnergies (19,3%), CNPC (9,65%), CNOOC (9,65%) e Pré-Sal Petróleo S.A (PPSA) (3,5%), como gestora do contrato e representante da União na área não contratada.
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